Um Dos Principais Heróis do HEXA Campeonato do Flamengo
Adriano - O Imperador(30 jogos, 19 gols)

Quando chegou ao Flamengo, Adriano não só assumiu a paixão pelo clube, mas também a responsabilidade de comandar a equipe. E logo pediu a camisa 10 eternizada por Zico e entendeu seu papel no elenco rubro-negro. E não foram poucos os jogos em que o Flamengo ganhou pelo placar mínimo, com um gol de Adriano. O craque decidiu partidas contra Fluminense, Santos, Botafogo, Corinthians, entre outras.
Como se isso tudo não bastasse, Adriano conquistou a artilharia do Campeonato Brasileiro. Antes do Imperador, o último a conseguir tal feito com a camisa do Flamengo foi Zico, em 1982. Tantos feitos com o 'manto sagrado' levaram a torcida a esquecer o trauma chamado 'Ronaldo' e Adriano de volta à seleção brasileira. Hoje, ele é nome quase ceto na Copa do Mundo da África do Sul.
Petkovic - O ídolo
(24 jogos, 8 gols)

Mas aos 37 anos Petkovic quis mais. De volta ao Flamengo, em junho, numa renegociação de uma dívida antiga, Pet chegou ao clube desacreditado. Sua contratação contribui para a queda de Kléber Leite e de boa parte do departamento de futebol rubro-negro.
Na imprensa, a contratação do sérvio chegou a ser ridicularizada por alguns. Ao contrário de anos atrás, porém, Petkovic ouviu calado às críticas e provou em campo que ainda é craque. Sem chances com Cuca, ganhou a titularidade com Andrade e foi o principal responsável pelo hexa, junto com Adriano e Andrade.
Aos 37 anos, Pet comandou o meio-campo do Flamengo, foi a liderança intelectual que faltava ao time desde a saída de Fábio Luciano e fez golaços - dois olímpicos.
Nas partidas contra Palmeiras, São Paulo, Vitória, Coritiba e Atlético-MG foi o dono do jogo. No Campeonato Brasileiro, o craque. E no coração na nação rubro-negra, o maior ídolo dos últimos tempos.
Bruno - O Paredão
(37 jogos)

No entanto, rapidamente o clima favorável quase acabou em divórcio. O primeiro turno foi bastante conturbado. E Bruno foi eleito como um dos principais culpados pela má fase rubro-negra. Algumas falhas gritantes, como nas partidas contra Sport, Coritiba e Grêmio, acabaram com o bom relacionamento do goleiro com a torcida.
O pior momento da crise Bruno-torcida aconteceu na primeira rodada do returno, na derrota do Flamengo para o Cruzeiro em pleno Maracanã. Após falhar no segundo gol da Raposa, o goleiro passou a fazer cera, mesmo com o time em desvantagem. A massa rubro-negra não suportou a atitude de seu capitão, que ouviu uma vaia ensurdecedor no 'Maior do Mundo'.
A virada
As atuações de Bruno na reta final do Brasileirão voltaram a deixar o goleiro em lua-de-mel com o torcedor rubro-negro. O goleiro foi decisivo nos jogos contra Goiás, Náutico, Palmeiras e São Paulo. Além disso, defendeu dois pênaltis de Ganso, contra o Santos, e um de Lúcio Flávio, contra o Botafogo.
Para fechar o ano com chave de ouro, como capitão, Bruno entrou para a história do Flamengo ao levantar taça do Campeonato Brasileiro, gesto que o torcedor aguardava há 17 anos.
Leo Moura - O Moicano
(33 jogos, 4 gols)

Mas engana-se quem acha que o lateral teve um ano de ouro. Para muitos, essa foi a pior temporada do jogador com a camisa do Flamengo. Atuações abaixo da média quase levaram o camisa 2 da Gávea para o banco de reservas. Cuca chegou a escalar Leo no meio-campo, dando algumas chances a Everton Silva na lateral-direita.
Na reta final do Brasileirão, porém, o bom futebol do rubro-negro assumido reapareceu. Contra o Santos, por exemplo, o único gol do Flamengo na partida saiu de um excelente cruzamento de Leo Moura para Adriano. Tanto que ele foi indicado ao prêmio Craque do Brasileirão como um dos três melhores laterais da competição, além de faturar a prestigiada Bola de Prata da Revista Placar. O reconhecimento e as pazes com a torcida vieram antes da penúltima rodada, na partida contra o Goiás, quando o lateral ganhou uma bandeira da torcida rubro-negra com a seguinte frase: 'Leo Moura - o moicano'
Álvaro - o substituto
(13 jogos)

Mal treinou e já foi para campo. Estreou na vitória por 3 a 0 sobre o Santo André e arrumou a, até então, fraca zaga rubro-negra. Após a estreia de Álvaro, o Flamengo ficou seis partidas sem sofrer gol.
A 'cozinha' rubro-negra passou a ter outra atitude e a transmitir confiança para o restante do time, o que foi fundamental para a arrancada rumo ao sexto título brasileiro.
Ronaldo Angelim - O papão de títulos
(36 jogos, 1 gol)

Em 2009, no entanto, teve uma gigantesca queda de produção com a aposentadoria de Fábio Luciano. Teve que segurar a barra em uma zaga onde a maioria dos atletas tinha menos de 20 anos. Foram momentos complicados, mas superados após as contratações de Álvaro e Maldonado.
Hoje, o ex-zagueiro mediano tem um 'baita' curriculum de títulos com o manto rubro-negro e já entrou para a história do clube. Conquistou os últimos três títulos cariocas, a Copa do Brasil, em 2006, e o Brasileirão deste ano. Todos os títulos como titular.
Juan - O marrentinho
(19 jogos, 1 gol)

O temperamento forte foi o principal adversário de Juan. Chegou a ser fortemente vaiado nas partidas contra o Vitória, no primeiro turno, e contra o Barueri, no segundo. Para piorar, no jogo contra os baianos, sofreu uma séria lesão no joelho e teve de ser operado. Ficou quase três meses afastado dos gramados e, quando voltou, não mostrou a mesma eficiência.
Mesmo assim Juan é um símbolo do Flamengo. Recentemente completou 200 partidas pelo clube e, com o Brasileirão 2009, conquistou seu quinto título. Como tem mercado e seu relacionamento com a torcida não é dos melhores, pode deixar o rubro-negro em janeiro. De qualquer forma, já entrou para história do Flamengo por tudo que fez pelo clube.
Maldonado - Discreto e eficiente
(13 jogos, 1 gol)

No entanto, sem titubear, entrou em campo após apenas um coletivo e não deixou mais o meio-campo rubro-negro. Desde sua estreia, contra o Santo André, o Flamengo engatou uma sequencia invicta. Desde então, o time perdeu apenas uma partida.
Em campo, Maldonado não chama a atenção pela habilidade ou por jogadas plásticas. Ele é discreto. Sua classe e seu toque de bola, porém, foram fundamentais para a formação da equipe de Andrade. Com calma e discrição, Maldonado passou a tranquilidade e segurança que faltavam ao sistemo defensivo rubro-negro desde a saída de Fábio Luciano.
Suas boas atuações pelo Flamengo o levaram de volta à seleção chilena. E foi justamente atuando pela equipe sul-americana, em amistoso contra a Eslováquia, que o volante rompeu os ligamentos joelho direito. Maldonado ficou de fora das últimas quatro partidas do Flamengo e ficará de molho por seis meses. Mas marcou seu nome na campanha rumo ao título do Brasileirão.
Aírton - O ex-delinquente
(28 jogos)

Com apenas 19 anos, Aírton é o titular mais novo do Flamengo. Ele cresceu de produção quando Andrade assumiu a equipe. Antes teve problemas por graves agressões contra Nilmar e Ariel, do Coritiba. Chegou a ser suspenso por cinco jogos.
No entanto, raposa velha que é, Andrade ensinou os segredos da posição para o jovem, que aprendeu a jogar bola e esqueceu a pancadaria.
Willians - o batedor de carteiras
(32 jogos, 1 gol)

A principal característica de Willians é o seu enorme talento para roubar bolas. Lidera, disparadamente, a estatística do Brasileirão. Até a penúltima rodada foram 138 desarmes. 35 a mais do que o segundo colocado, Guiñazu.
O novo xodó rubro-negro ainda peca na qualidade de seus passes. No entanto, a sua velocidade e disposição compensaram qualquer deficiência técnica.
Zé Roberto - o Zé Cachaça
(24 jogos, 5 gols)

Contratado em janeiro como o principal reforço do Flamengo para o Estadual, Zé Roberto beirou ao ridículo nos primeiros oito meses do ano. Foi reserva durante quase todo o Campeonato Carioca e no primeiro turno do Brasileirão. Na Gávea, tentaram o emprestar de graça para Botafogo e Cruzeiro. Com fama de baladeiro, a torcida o chamava de 'Zé Cachaça'.
Quando Andrade assumiu, no entanto, tudo mudou. Aos poucos Zé Roberto começou a mostrar mais disposição e a apresentar o bom futebol esquecido desde os tempos de Botafogo.
E foi nessa ascendência que o meia-atacante se tornou um dos principais jogadores na campanha do hexa rubro-negro. Zé Roberto foi fundamental em partidas chaves. Contra Vitória, São Paulo e Corinthians, por exemplo, marcou gols decisivos em partidas em que Adriano não estava em campo. Hoje o Flamengo corre para renovar seu contrato. O mundo do futebol realmente dá voltas.
Toró - o décimo terceiro jogador
(21 jogos)

A cena do volante à beira do gramado sem saber ao certo quem substituiria foi ilária, mas revelou a importância de Toró para o elenco rubro-negro. Se a torcida foi o décimo segundo jogador do Flamengo, Toró foi o décimo terceiro. Na reta final do Brasileirão, meio como um 'prêmio', ganhou a difícil missão de substituir o contundido Maldonado e não decepcionou a nação rubro-negra
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